Por muito tempo me silencie, me escondi nas sombras de meu presente , revivendo a gloria de meu passado, sonhando com um futuro, onde essa gloria reinasse, sem a promiscua de um presente vivente, eu simplesmente deixei de viver, para que minha vida fosse escrita nas linhas de um tempo onde eu simplesmente me entreguei ao carcere da humanidade , meus dias foram contatos, segundo por segundo ,e assim esquecidos, onde minha alma fosse vendida, barganhada, usada para que não me restasse a fé a liberdade a verdade a razão e a guerra que sempre habitaram em meu coração.
Nesse período, onde vive como homem, observei as guerras que acontecerem. vi o povo silenciado pelo medo , vi revolta, participei da revolução financia pelo próprio ditador, acreditei no aparecimento da esperança, negociada com o sangue de milhões, eu sonhei com palavras de um futuro melhor, vindas das mãos do próprio carrasco , pouco a pouco vi homens que lutavam com ideais semelhantes aos meus, caíram sobre mesmo solo que lutaram, eu aviste no horizonte parte da humanidade que um dia amei morrer, e mesmo assim me silenciei, e o pior vi o povo fechar seus olhos, e seguir em direção ao abismo, cuja um dia jurei libertá-los. Eu vivi como um homem, como um pai, como um filho, como um amante, dia a dia observei o sol nascer e se por na mesma velocidade que um sonho acontece, eu presenciei a dor do mundo, eu vi o que apenas homens de bens viram, senti o que apenas homens de ma índole sentiram, eu vivi sobre o certo e o errado, sobre a aprovação e a ira de um criador.
Me levei pelo medo,vocês sabem como é viver a vida sem se importar com a liberdade? É como usar uma droga letal a sua mente, ela te mata aos pouco e quanto mais você usa mas se torna prisioneiro da humanidade, começamos a ver apenas pequenos problemas se esquecendo de ver o que realmente provoca tudo isso, observamos o que nos é mostrados, e nunca analisando o todo com um conjunto de consequência, só atribuímos a importância a aquilo que já nos vem julgado, como certo e errados, nunca opinamos com a verdadeira realidade, nos tornamos nosso próprio câncer para nosso corpo, apenas observamos o fundo dessa caverna que chamamos de vida, uma luz forte que se inebria e o fusca nossa visão, acreditamos não mas em sombras mas sim na própria imagem do homem que se intitula deus, o saldamos e nos curvamos, pois já estamos tao acostumados com o a luz, com o próprio homem que na caverna existe, que não nos importamos com as coisa fora de-lá, não queremos, não desejamos, pois onde estamos já nos satisfaz, nos acolhe nos protege, permitindo viver, assim nos tornaram insignificantes, para que jamais possamos ver o quanto podemos ser grandiosos .
Cabe a nos lutarmos restabelecer a vida que nos tiraram, liberta a nossa mente é o primeiro passo, para que nosso corpo não se torne nosso próprio escravo, somos nos o passado acarretado o presente aprisionado e o futuro que cabe, decidirmos , jamais deveríamos ter fica, jamais deveríamos ter acreditado na luz, pois as vez a luz e tão forte que nos ofusca a ver a verdade .